quarta-feira, 10 de agosto de 2011

De mim, para mim.

     Foco força e Fé!

                                               


Eu sei querida que não se trata apenas de desistir de um sentimento, mas trata-se também de desistir daquilo que nos mantém vivos, e isso é cruel. Arrebata a nossa alma, porém se continuar persistindo em algo tão naufragado perderá o encantamento e a beleza de coisas lindas, que ainda estão por vim. Tem tanta coisa mais interessante por aí que sofrer por amor, tantos lugares, tantos amigos, tantas pessoas indo e vindo. Você vai querer continuar optando pela solidão? Por um mundo ilusório, cheio de incertezas? Você consegue moça, vai por mim. Ergue essa cabeça, sacode a poeira e segue; rumo a um horizonte seguro; mergulha no desconhecido outra vez. Você já conseguiu isso uma vez, se lembra? Não perca a esperança, um dia a sorte há de bater em sua porta. Garanto que não vou te decepcionar e só te peço uma coisa vai em busca de novos sonhos, novos sorrisos, prende-se a outras expectativas. Como diria o meu querido Caio Fernando Abreu : " Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça. " (T.D)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sobra tantos medos que eu nem me protejo mais.


Mas agora eu me sinto terrivelmente cansada pra dizer como me sinto. Também não acho que isso fosse me curar do peso que é sentir, deixo então que as palavras desconexas e amontoadas saiam. Uma vez eu disse que eu não escrevo pra nada nem pra ninguém, só pra mim mesma e por isso, me basta. Mas, sabe? São os atos e não as palavras que salvam. Eu vi tudo desmoronando a minha volta, com tanta pressa e fiquei sem entender. Mas é claro, no fundo eu sabia que era perigoso me aproximar. Que minha teimosia, que minha fragilidade, que minhas vontades; sempre me deixava arrasada depois de tentar e descobrir - como sempre - que não adiantaria o meu esforço. Porque eu sempre me perderia no escuro. Eu sabia, que tentaria até o fim; que daria tudo de mim, pra saciar teus desejos infinitos e mesmo assim não te bastaria. E eu não te basto, moço, porque nem ao menos você se basta inteiro. Te esqueces por vezes do simples que toca a alma, das coisas pequenas mas significantes que a vida tem te oferecido e afasta - sem perceber - todas as possibilidades de paz que te cabem. Eu não te julgo. Já conheci pessoas que se escondia atrás de sorrisos fingidos e pessoas vazias, achando assim que iriam ta se protegendo. Mas te conto um segredo moço, guarda ele contigo certo? - Desse jeito nada vais alcançar de muito grande ao não ser afastar as pessoas que gostam de ti de verdade. E elas se afastam não por medo, ou por deixar de gostar; mas porque precisam, porque desapegar talvez seja a única solução e quem sabe assim; vendo o afastamento, vendo o distanciamento elas não te fazem meter a cara na realidade. Me mostrei inteira, pensei que poderia construir algo baseado na reciprocidade.Todos os dias eu me contive, reforçando o pensamento de que nada adiantaria te despejar sentimentos inteiros que talvez não pudesse entender por não ter sido capaz de senti-los. E seus gestos me confirmavam veemente que você não precisava mais de mim. Deixei o tempo passar enquanto aguentava forte a esquivança e o riso fácil, como se tudo estivesse bem e sem importância. Mas doía, e tinha como não doer? As mesmas desculpas se acumulavam me entende?  Ultimamente confesso tem ventado muito por aqui! Nada fica firme por muito tempo. Ver tudo desperdiçado, rejeitado deixa uma inconstância de pensamentos muito grande. Fico por vezes confusa, compreende? O que era lindo, forte, e aparentemente eterno; virou ilusão. Uma pessoa não é um doce que você enjoa, empurra o prato, não quero mais. É preciso um cuidado,uma delicadeza, pra não deixar a parte bonita fugir. Mas eu não me arrependi de nada. Juro. Eu amadureci, estou mais forte e reluzente e quando o novo amor, a nova paixão chegar; porque um dia chega ... eu vou saber cuidar, eu vou saber a medida certa de sentimentos, de confiança. Pelo menos espero [...] Só sinto que podia ter sido diferente. (T.D)
                                                                          ...


                                                                               ( Ao som de : Minha razão de viver - Karametade )